Livro: “Discobiografia Mutante: Álbuns que Revolucionaram a Música Brasileira.”

Autora: Chris Fuscaldo
Editora: Garota FM Books
Ano de Lançamento: 2018

Discobiografia Mutante celebra os 50 anos do primeiro álbum dos Mutantes contando as histórias de todos os discos da banda.

Release da Editora

Objeto da campanha de financiamento coletivo lançada através do Catarse e escrito pela jornalista, pesquisadora, escritora e cantora Chris Fuscaldo, o Discobiografia Mutante: Álbuns que revolucionaram a música brasileira é um livro bilíngue que celebra, em 2018, o legado discográfico deixado pelos Mutantes. Afinal, este é o ano em que Os Mutantes, o primeiro álbum da banda que revolucionou a história da música nacional, completa 50 anos.

O livro conta a história dos discos produzidos por Arnaldo Baptista, Sérgio Dias e Rita Lee e tantos outros nomes que estiveram junto ao trio, dando ênfase a histórias curiosíssimas e pouco divulgadas. Entre elas, estão algumas muito divertidas e pitorescas como a da foto da capa do disco de estreia da banda, em que Rita posou envolta em uma toalha de mesa comprada por sua mãe em um bazar beneficente de uma igreja. Há também uma passagem sobre a participação de Jorge Ben (Jor) neste algum: “Ele não só foi quem compôs ‘A Minha Menina’ como também foi o violonista na gravação e ainda cantou e imitou Chacrinha durante a gravação. É de Jorge a voz que antecede o solo de Sérgio Dias falando ‘Tosse! Todo mundo tossindo!’”, conta Chris no livro.

Outra passagem curiosa dá conta do dia em que a atriz Leila Diniz deixou um vestido de noite que havia usado na novela “O Sheik de Agadir” para Rita usar em uma apresentação no Festival Internacional da Canção, transmitido pela Rede Globo. Para produzir a foto da capa do disco A Divina Comédia ou Ando Meio Desligado, a ideia era reproduzir a gravura de Gustavo Doré, que ilustrava a primeira edição do livro quase homônimo de Dante Alighieri. Rita, Arnaldo, Sérgio e o irmão Cláudio César, que fez a foto, cavaram um buraco de quase um metro. Segundo Sérgio, “já tinha até água no fundo, uma nojeira”. Cláudio improvisou uma lápide de isopor para a sepultura da onde saía Arnaldo com o peito nu. No fundo do buraco, foi acesa uma fogueira e um spot de luz dava conta da fumaça. No fim da sessão de fotos, o irmão de Sérgio e Cláudio saiu todo chamuscado do buraco. Rita e Sérgio vestiram mantos feitos de colchas de chenille da casa dos Dias Baptista e usaram folhas de louro na cabeça.

Para preparar esse livro, Chris Fuscaldo começou em 2002 a entrevistar pessoas que fizeram parte dessa história, ler outros livros sobre os Mutantes ou que os citam e capturar curiosidades em matérias de jornais e revistas.

 

Leia e saiba mais no site da autora Chris Fuscaldo.

Leia a matéria sobre o livro no site hypeness.

– Clique aqui, e leia um trecho do livro.

 

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