Desde que foi reativada, em 2009, a Polysom vem crescendo a cada ano, assim como o mercado de vinil, no Brasil e no Mundo. Agora a fábrica amplia seus serviços, dando início à duplicação de fitas cassetes. A produção começou em maio, após quase um ano de preparação, em busca de uma qualidade condizente com os novos tempos. Assim como o vinil de hoje é muito melhor do que o que se fazia até os anos 1980, a Polysom está trabalhando para que o cassete tenha qualidade diferenciada: “Antigamente, as fitas não tinham qualidade como as importadas que serão utilizadas agora”, explica João Augusto, consultor da Polysom. “Os cuidados eram menores em razão da altíssima quantidade de produção e o controle de qualidade praticamente não existia. O formato em si inspirava desconfiança em quem desejava um som melhor. Nós vivemos outros tempos. O consumidor não aceita mais receber produtos com defeito e ter que improvisar, bobinando fita com caneta BIC, por exemplo (no caso do vinil, havia a indefectível caixa de fósforo ou a moeda que se colocava sobre o braço para o disco não pular). A Polysom está preparada para fornecer fitas em várias cores com som de qualidade e o único fator de dúvida será o equipamento do consumidor, que precisa estar alinhado e com a cabeça limpa”.

Para isso, a Polysom se equipou com dois sistemas de duplicadoras Otari e um sistema da marca Kaba. Todos os equipamentos, que são de primeira linha, foram recuperados pelo engenheiro paulista Milton Lange, conhecido por sua expertise na área e por seu apoio incondicional ao formato. Para ele, a volta do cassete irá provar que a qualidade só depende de como ele é duplicado e reproduzido, além da própria qualidade das fitas.

“Sempre que falo a alguém sobre a volta dos cassetes, sinto uma fortíssima sensação de déjà vu ao me lembrar do início do retorno do vinil”, conta João. “As pessoas ficam completamente céticas, penso até que algumas consideram que enlouquecemos de vez. Para os que duvidam da existência de novos players, relembro que apenas 2 fábricas em todo o mundo tinham os toca-discos em sua cadeia de produção quando retomamos os discos de vinil. Hoje são mais de 20 marcas ativas, com os mais diversos níveis de qualidade. No caso do cassete, já há equipamentos profissionais e semi-profissionais sendo produzidos por grandes marcas do passado. É apenas uma questão de tempo”.

A capacidade de produção inicial será de 4 mil cassetes/mês. As artes dos rótulos serão impressas diretamente nas fitas, em tinta UV, até 4 cores. Para isso, a Polysom adquiriu uma sofisticada impressora da marca japonesa Roland. As fitas terão várias cores disponíveis.

Os primeiros títulos lançados no formato, no Brasil, incluem os álbuns “Usuário”, do Planet Hemp, “Tranquility Base Hotel & Casino”, do Arctic Monkeys, “Nando Reis – Voz e Violão – No Recreio – Volume 1”, de Nando Reis e “(Des) Concerto ao Vivo”, de Pitty, relançamento comemorativo de 10 anos do lançamento. Um detalhe: o Brasil é o único país do mundo que terá o lançamento do novo álbum do Arctic Monkeys em cassete.

Dados do Vinil

De 2012, ano em que a Polysom se estabilizou em produção e vendas, até os dias de hoje, o vinil seguiu crescendo em todo o mundo em percentuais surpreendentes.
O número de fábricas aumentou das 42 então existentes para 65, aumentando a oferta, que, entretanto, ainda é insuficiente para a alta demanda.

Alguns números:
269% foi o aumento da produção entre os anos de 2011 e 2017; 38% foi o aumento das vendas às lojas entre 2015 e 2017, apesar das graves crises no comércio ocorridas nos dois últimos anos; 35% é a previsão de aumento para 2018, em relação à 2017.

Veja o vídeo – “Polysom, A Fantástica Fábrica de Vinil”.

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(Fonte: Batucada Comunicação, Assessoria de Imprensa)
*** Canal do Rock, por Marcelo Vasconcelos. ***

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